sábado, 29 de março de 2008
sábado, 15 de março de 2008
Baralhando Histórias
(...) - A sua Mãe chamou-a e disse-lhe:
" Olha Capuchinho Verde..."
- Não, Não, Vermelho!
- Ah sim,Vermelho.(...)
(...) A menina foi-se embora pela floresta e encontrou uma girafa.
- Que Disparate!
Encontrou um lobo, Não era uma girafa.(...)
GIANNI RODARI
Alessandro Sanna
" Olha Capuchinho Verde..."
- Não, Não, Vermelho!
- Ah sim,Vermelho.(...)
(...) A menina foi-se embora pela floresta e encontrou uma girafa.
- Que Disparate!
Encontrou um lobo, Não era uma girafa.(...)
GIANNI RODARI
Alessandro Sanna
quinta-feira, 13 de março de 2008
quarta-feira, 5 de março de 2008
LIVRO FECHADO
Era uma vez um livro. Um livro fechado. Tristemente fechado. Irremediavelmente fechado.
Nunca ninguém o abrira, nem sequer para ler as primeiras linhas da primeira página das muitas que o livro tinha para oferecer.
Quem o comprara trouxera-o para casa e, provavelmente insensível ao que o livro valia, ao que o livro continha, enfiara-o numa prateleira, ao lado de muitos outros.
Ali estava. Ali ficou.
Um dia, mais não podendo, queixou-se:
- Ninguém me leu. Ninguém me liga.
Ao lado, um colega disse:
- Desconfio que, nesta estante, haverá muitos outros como tu.
- É o teu caso? – perguntou, ansiosamente, o livro que nunca tinha sido aberto.
- Por sinal, não – esclareceu o colega, um respeitável calhamaço. – Estou todo sublinhado. Fui lido e relido. Sou um livro de estudo.
- Quem me dera essa sorte – disse outro livro ao lado, a entrar na conversa. – Por mim só me passaram os olhos, página sim, página não… Mas, enfim, já prestei para alguma coisa.
- Eu também – falou, perto deles, um livrinho estreito. - Durante muito tempo, servi de calço a uma mesa que tinha um pé mais curto.
- Isso não é trabalho para livro – estranhou o calhamaço.
- À falta de outro… - conformou-se o livro estreitinho.
Escutando os seus companheiros de estante, o livro que nunca fora aberto sentiu uma secreta inveja. Ao menos, tinham para contar, ao passo que ele…Suspirou.
Não chegou ao fim do suspiro, porque duas mãos o foram buscar ao aperto da prateleira. As mãos pegaram nele e poisaram-no sobre os joelhos.
- Tem bonecos esse livro? – perguntou a voz de uma menina, debruçada sobre o livro, ainda por abrir.
- Se tem! Muitos bonecos, muitas histórias que eu vou ler-te – disse uma voz mais grave, a quem pertenciam as mãos que escolheram o livro da estante.
Começou a folheá-lo e, enquanto lhe alisava as primeiras páginas, foi dizendo:
- Este livro tem uma história. Comprei-o no dia em que tu nasceste.
Guardei-o para ti, até hoje. È um livro muito especial.
- Lê – exigiu a voz da menina.
E o pai da menina leu. E o livro aberto deixou que o lessem, de ponta a ponta.
Às vezes, vale a pena esperar.
António Torrado
Nunca ninguém o abrira, nem sequer para ler as primeiras linhas da primeira página das muitas que o livro tinha para oferecer.
Quem o comprara trouxera-o para casa e, provavelmente insensível ao que o livro valia, ao que o livro continha, enfiara-o numa prateleira, ao lado de muitos outros.
Ali estava. Ali ficou.
Um dia, mais não podendo, queixou-se:
- Ninguém me leu. Ninguém me liga.
Ao lado, um colega disse:
- Desconfio que, nesta estante, haverá muitos outros como tu.
- É o teu caso? – perguntou, ansiosamente, o livro que nunca tinha sido aberto.
- Por sinal, não – esclareceu o colega, um respeitável calhamaço. – Estou todo sublinhado. Fui lido e relido. Sou um livro de estudo.
- Quem me dera essa sorte – disse outro livro ao lado, a entrar na conversa. – Por mim só me passaram os olhos, página sim, página não… Mas, enfim, já prestei para alguma coisa.
- Eu também – falou, perto deles, um livrinho estreito. - Durante muito tempo, servi de calço a uma mesa que tinha um pé mais curto.
- Isso não é trabalho para livro – estranhou o calhamaço.
- À falta de outro… - conformou-se o livro estreitinho.
Escutando os seus companheiros de estante, o livro que nunca fora aberto sentiu uma secreta inveja. Ao menos, tinham para contar, ao passo que ele…Suspirou.
Não chegou ao fim do suspiro, porque duas mãos o foram buscar ao aperto da prateleira. As mãos pegaram nele e poisaram-no sobre os joelhos.
- Tem bonecos esse livro? – perguntou a voz de uma menina, debruçada sobre o livro, ainda por abrir.
- Se tem! Muitos bonecos, muitas histórias que eu vou ler-te – disse uma voz mais grave, a quem pertenciam as mãos que escolheram o livro da estante.
Começou a folheá-lo e, enquanto lhe alisava as primeiras páginas, foi dizendo:
- Este livro tem uma história. Comprei-o no dia em que tu nasceste.
Guardei-o para ti, até hoje. È um livro muito especial.
- Lê – exigiu a voz da menina.
E o pai da menina leu. E o livro aberto deixou que o lessem, de ponta a ponta.
Às vezes, vale a pena esperar.
António Torrado
segunda-feira, 3 de março de 2008
David mete-se em sarilhos
(...) A culpa não é minha!
Foi sem querer!
Foi um acidente!
Não gosto!(...)
David Shannon
Recomendo este livro para o Pré-Escolar.
Boas leituras.
Foi sem querer!
Foi um acidente!
Não gosto!(...)
David Shannon
Recomendo este livro para o Pré-Escolar.
Boas leituras.
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